Você já assistiu "Larissa: o outro lado de Anitta" na Netflix? O filme que revela a mulher por trás do fenômeno Anitta, mostrando como Larissa e Anitta coexistem, se complementam e, ao mesmo tempo, se contradizem.
Uma é doce, sonhadora, cheia de emoções à flor da pele. A outra? Firme, empoderada, decidida, pronta para enfrentar o mundo.
E sabe o que é mais incrível? Essa dualidade não é exclusividade dela. É nossa também.
Somos mulheres multifacetadas.
Em um dia, somos colo e afeto. No outro, liderança e coragem. Somos aquelas que decidem, mas também aquelas que precisam de um abraço. A vida pede que a gente assuma tantos papéis que, às vezes, até esquecemos quem somos de verdade.
Mas, entre contratos e compromissos, Larissa foi ficando sufocada. E esse distanciamento trouxe consequências. Porque, por mais poderosa que fosse a Anitta, sem se reconectar com a Larissa, algo sempre parecia incompleto.
O reencontro foi essencial.
Parar. Olhar pra si. Escutar o corpo. Permitir-se sentir. Voltar para a Larissa foi o que permitiu que a Anitta fosse ainda mais forte. Porque só quando você se aceita e se acolhe por completo é que consegue ser todas as suas versões.
Quando estamos bem com nós mesmas, conseguimos ser todas as nossas versões.
- Ser firme sem culpa.
- Ser sensível sem parecer fraca.
- Ser múltipla e verdadeira.
Reflexão: Sufoquei meu verdadeiro "eu"?
No Alma Cast, a professora Lúcia Helena compartilhou algo que me fez refletir profundamente sobre nossas versões. Ela contou que, no início da carreira, tinha vergonha de falar nos shows. Para driblar isso, escrevia o que falaria, baseado nas suas composições. Com o tempo, ela acreditou que só a "versão artista" seria "gostável". Esse processo foi tão intenso que ela acabou sufocando outras partes de si mesma, como sua versão mais tímida e vulnerável.
Essa reflexão me fez pensar: será que, de alguma forma, também temos versões de nós mesmas que deixamos de lado para sermos "aceitas"?
Quantas vezes silenciamos nossa versão mais autêntica, mais vulnerável, em nome de uma imagem que achamos que os outros querem ver? No meu caso, o que aprendi, e quero dividir com você, é que a verdadeira autoestima surge quando começamos a alimentar e nutrir todas as nossas versões: a mulher forte, a esposa, a mãe, a filha, mas também a nossa porção original, a mais autêntica, que é a essência do nosso verdadeiro "eu".
E você, está alimentando e nutrindo todas as suas versões? Ou tem algum lado seu que está sendo "enterrado" para que você seja aceita?
Porque autoestima não é sobre ser forte o tempo todo. É sobre se aceitar e se acolher em todas as suas versões.
Já se reconectou com sua essência hoje?